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domingo, 9 de novembro de 2014

APS - Professora Orientadora Martha

Atividades Práticas Supervisionadas 
Perspectiva Sincrônica  
O Português ContemporâneoSéc. XX e XX 
A língua na Atualidade  

Ao abordarmos o assunto contemporaneidade em qualquer língua, devemos levar em consideração que a língua é viva, está sempre em constante transformação, sendo influenciada por vários aspectos que vão desde os sócio-políticos até a modificação natural que algumas palavras sofrem por seus falantes. Compreender as mudanças na fala e na escrita, ocorridas naturalmente ou por causa de leis, é sentir de perto o idioma em movimento.  Com o Português não é diferente. A língua que é uma das mais falada do mundo (cerca de 250.000.000 de falantes) e é a língua oficial de oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, costuma passar por constantes modificações. A mais recente foi o novo acordo ortográfico que entrou em vigor em janeiro de 2009, com a intenção de unificar a língua portuguesa nos oito países em que a mesma assume o posto de língua oficial. Porém, essa não foi a primeira tentativa de unificação, desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No Brasil já houve três reformas ortográficas: em 1943, 1971 e 2009.       
As transformações acontecem nas ruas e nos prédios de grandes instituições, na linguagem dos sermões, das palestras, dos discursos de políticos e advogados (com seus vocabulários tão particulares). As mudanças também ocorrem na escrita, seja aquela feita com a ponta do lápis ou no computador. Das poesias aos documentos, nada permanece igual por muito tempo. Existem as alterações que vêm naturalmente e ainda as que são determinadas por lei, como é o caso do Acordo de Unificação Ortográfica, elaborado em 1990 e recentemente ratificado pelo Brasil, que pretende aproximar as maneiras de escrever de todos os países que têm o Português como idioma oficial.  Outros fatores importantes que influenciam essa constante transformação da língua portuguesa são: o estrangeirismo, neologismos e gírias, a influência da internet na linguagem e a variação linguística. Ressaltando, que esses são apenas alguns exemplos de agentes modificadores que estão presentes atualmente em nossa língua, inúmeros outros contribuem para a evolução e/ou modificação do português.  O estrangeirismo que é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa possui duas categorias:  

1.       Aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês "abat-jour")  

2.       Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. 

Exemplo: mouse (do inglês "mouse")  

A maioria das palavras da língua portuguesa tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa. Essas palavras são introduzidas em nossa  língua por diversos motivos, sejam eles fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos. As palavras estrangeiras  geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico. A Academia Brasileira de Letras, órgão responsável pelo Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa, tem função importante no aportuguesamento dessas palavras.   As pessoas, em geral, estão tão acostumadas com a presença dos estrangeirismos na língua que, muitas vezes, desconhecem que uma série de palavras tem sua origem em outros idiomas.  Os neologismos podem ser criados a partir de palavras da própria língua do país (como as palavras "presidenciável" e "carreata", por exemplo) ou a partir de palavras estrangeiras ("roqueiro" e "deletar", por exemplo). No processo de criação de palavras novas, merecem destaque as gírias, que surgem num determinado grupo social e, por sua expressividade, acabam sendo incorporadas à linguagem coloquial de outras camadas sociais.  gíria é um fenômeno de linguagem especial que consiste no uso de uma palavra não convencional para designar outras palavras formais da língua. Pode ser empregado no intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo que a adota dos demais, muitas vezes  criando um jargão próprio. Assim,  como uma expressão idiomática, é uma palavra que se caracteriza por não permitir a identificação do seu significado através de seu sentido literal. Por essa razão, também não é possível traduzi-la para outra língua de modo literal. As gírias geralmente se originam de acordo com a cultura e peculiaridades de cada região.   
Atualmente a internet exerce grande influência na linguagem principalmente dos jovens, para comunicarem-se com mais rapidez os internautas estão criando novas formas de linguagem. O “internetês”, que é uma simplificação informal da escrita. Consiste numa codificação que utiliza caracteres alfanuméricos (emoticons) e a redução de letras das palavras. Por exemplo: também = tb, teclar = tc, aqui = aki.  Algumas pessoas acreditam que esta linguagem utilizada na Internet e nos celulares não afeta e nem deve ser considerada ameaça à escrita culta da língua portuguesa, pois é mais um modismo dos jovens diante das tecnologias a eles apresentadas.  A utilização destes códigos e abreviações utilizadas pelos internautas acredita-se que podem ser considerados um dos grandes marcadores identitários da Internet. É uma característica de identidade virtual, pois são os internautas os criadores desta nova linguagem.  Finalmente ao falarmos em variação linguística tomamos como base que todas as línguas à possuí. Elas podem ser entendidas por meio de sua história no tempo (variação histórica) e no espaço (variação regional). As variações lingüísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos: 

 1.       Em sociedades complexas convivem variedades lingüísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita;  

2.        Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo;  

3.       Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões.  

Podemos perceber que a variação linguística abrange um pouco dos fatores modificadores da língua acima citados, o falar muda de acordo com a região, o meio social, faixa etária dentre outras características assumidas pelo grupo de falantes de determinada língua. 
 Assim, além do português padrão, há outras variedades de usos da língua cujos traços mais comuns podem ser evidenciados em:  Uso de “r” pelo “l” em final de sílaba e nos grupos consonantais: pranta/planta; broco/bloco; 
 Alternância de “lh” e “i”: muié/mulher; véio/velho;  
Ausência de concordância verbal quando o sujeito vem depois do verbo: “Chegou” duas moças;  
Desnasalização das vogais postônicas: home/homem;  
Simplificação da conjugação verbal: eu amo, você ama, nós ama, eles ama.  
Redução do “e” ou “o” átonos: ovu/ovo; bebi/bebe.   

A Língua Portuguesa e o Mundo  
O estudo da história da língua portuguesa no mundo é de fundamental importância na busca da nossa identidade enquanto latino americanos do sul, cuja fala difere dos demais representantes enquadrados nesta categoria e, discutir e estudar o português contemporâneo fortalece ainda mais essa descoberta de identidade. Ao trabalharmos com a língua portuguesa contemporânea buscamos direcionar nossa visão mais basicamente para a questão da representatividade que tem hoje a nossa língua no cenário mundial, o número de falantes oficiais e não oficiais, a sua distribuição espacial, a importância política que estas nações tem, etc.   
Vimos o quanto à presença do Brasil é marcante e decisiva para o fortalecimento da língua portuguesa no mundo, o quanto a nossa música, a nossa literatura, o nosso futebol, nossas novelas, nossa política, nosso jeito de falar são fatores contribuintes para fazer da língua portuguesa um pouco mais forte e viva. Vimos que somos os maiores em número de falantes oficiais da língua, vimos que somos a ex-colônia de maior prestígio hoje no cenário mundial entre os falantes do português. Vimos o quanto os acordos políticos como o MERCOSUL e a União Européia são determinantes para o fortalecimento também de uma língua, não só no campo político mas também no econômico. Ao estudarmos a história dos países da comunidade falante da língua portuguesa entendemos como a unificação e o fortalecimento de uma língua é importante para a manutenção da unidade nacional e vimos isso quando estudamos a invasão do Timor, logo após a declaração de sua independência. Invadido pela Indonésia, esta tomou imediatamente a decisão de proibir o uso da língua portuguesa, pois sendo a língua um fator de unificação e fortalecimento, a resistência poderia ser maior.       
Ficou evidenciado, a partir do estudo da história da língua portuguesa, o quanto as línguas podem sofrer modificações ao longo do tempo e que essas modificações são naturais e podem servir para o fortalecimento da língua, para modernizá-la e torná-la prática e atraente às novas gerações.  
O estudo do português contemporâneo nos mostra que essas modificações  continuam ocorrendo, que a língua sofre influências das mais diversas, que vão desde condições e características espaciais e geográficas até as interferências da presença de outras línguas que são os neologismos tão comuns na nossa língua portuguesa.  
 A língua portuguesa contemporânea, embora muitos acreditem tenha perdido força e prestígio vem mostrando sinais de que ainda resiste bem às agruras que vem sofrendo ao longo da história  e mais do que resistência ela tem buscado demonstrar que almeja  o fortalecimento e a difusão ainda maior desta pelo mundo. Um bom exemplo desta tentativa de expansão é a assinatura do novo acordo ortográfico que, tornando a escrita da língua unitária visa principalmente o fortalecimento desta no cenário político.   
As manifestações culturais em língua portuguesa é também mais um indício de que nossa língua é forte e representativa. A premiação de José Saramago com o Prémio Nobel de Literatura em 1998 é um fator que vem corroborar com essa afirmativa e certamente fez os olhos do mundo se voltarem um pouco mais sobre essa língua quase desconhecida ou esquecida.  
Portanto, compreender os processos de evolução das línguas, entender que desses processos depende mesmo a resistência desta língua, que a unidade linguística fortalece uma nação nos faz refletir sobre as nossas responsabilidades com relação a nossa língua.  

Variedades Linguísticas  
Existem dois tipos de normas da língua: a norma culta que é o conceito tradicional, idealizado pelos gramáticos, aos quais a tratam como modelo e é parcialmente reciclada ao longo do tempo e as normas normais ou sociais que são objetivas e comuns, atualmente nos usos falados de variantes das línguas. As normas normais ou sociais definem grupos sociais que constituem a rede social de uma determinada sociedade e dividem-se em: normas sem prestígios e normas de prestígios sociais, equivalentes ao que se denomina norma culta, quando o grupo que a utiliza é a classe dominante (aqueles que têm níveis altos de escolaridade).  
A língua é um sistema de representação verbal que permite a comunicação entre os indivíduos. Como conjunto de mecanismos e recursos expressivos que traduzem a cultura de um povo, uma língua, quando falada em diferentes países, assume características próprias, decorrentes da trajetória histórica de cada um.  
O português falado em Portugal, no Brasil, em Moçambique, em Angola, na Índia ou na China é uma só língua. Variações ficam por conta da extensão do léxico, da grafia, do uso mais ou menos corrente de certas expressões ou estruturas sintáticas, da pronúncia, bem como da incorporação da influência de outras línguas.  
Unificar a grafia do português nos países lusófonos é antes um gesto político, no qual parece estar o mérito da ação. Afinal, estimula-se assim a mobilização em torno de um fator de identidade nacional e a conscientização da vitalidade do idioma e dos traços comuns entre as culturas que se expressam por meio dele. Isso tende a fazer surgir um maior intercâmbio entre as obras literárias produzidas nesses países. 
Outros aspectos da questão são o desgaste de reaprender algo que já está automatizado e o custo econômico de substituir os livros, sobretudo os didáticos, que envelhecem. 
Mas, passada a fase de transição, o saldo deve ser positivo. O acordo é para unificação da ortografia da Língua Portuguesa, e não da Língua Portuguesa. A língua é uma coisa viva, mutante, que varia de acordo com a província, com os enunciados e com as necessidades dos falantes daquela língua. Não dá para uniformizar a pronúncia, o estilo, a poesia da língua. O que dá para unificar é a grafia, a representação gráfica e é exatamente isso que o acordo propõe. Pode parecer um detalhe pequeno, mas ele faz toda a diferença.  
A ortografia não reflete exatamente o que é uma língua. A ortografia é uma convenção, regida por lei, que retrata graficamente as palavras de uma língua. Agora a língua mesmo é bem mais que isso. A gente fala, a gente se expressa, a gente ama, a gente se desespera e a gente mostra o que é em Português. A língua é isso, é essa tradução da identidade do povo. A ortografia é só a representação gráfica disso tudo. E ela não é capaz de refletir com exatidão. A gente fala "di dia", e a grafia correta é "de dia". A gente fala "lobu", e a grafia é "lobo". Então nem sempre a grafia é a representação mais fiel da língua, fora os sotaques, as entonações, as variações regionais, tudo isso. Uma reforma radical da língua apontaria na direção dessas mudanças. Adaptar a língua escrita à língua falada. 
Há países com milênios de cultura letrada e eles não se arriscam a perder esse patrimônio. A escrita traz as tradições, a história e a identidade de cada lugar. Reformar tudo isso é se desfazer de uma parte dessa trajetória e isso nem sempre é interessante. 
O que os países de Língua Portuguesa acordaram foi unificar as formas de escrever aquelas palavras que são escritas diferentemente em cada localidade. Então "batismo", que é "baptismo" em Portugal, perderia o "P" e seria escrito batismo. Isso porque, embora o "P" esteja lá, ele não é pronunciado. No caso de "facto", o "C" é pronunciado, então a solução é outra. Nesses casos, foram mantidas as duas formas de grafar: "fato" e "facto". As duas passam a ser corretas e oficiais.As diferenças foram respeitadas. Só se mudou aquilo que diferia muito nas grafias de cada língua e só aquilo que não ia mudar demais a relação dos falantes com o português.  
Hoje, nos lugares onde se fala português, se chega um material didático brasileiro, isso tem que ser adaptado, para que seja um documento oficial e dentro dos padrões legais. O Brasil não, mas os países africanos de Língua Portuguesa têm um português muito próximo ao de Portugal, muito mesmo, então não é errado dizer que Portugal, ali, é a autoridade no que diz respeito à língua. E o acordo de unificação não é o fato mais importante do mundo, mas também não é uma bobagem à toa. A unificação causou uma gritaria danada em Portugal principalmente porque o acordo é acusado de abrasileirar demais a língua e isso seria uma espécie de colonização feita pela antiga colônia. Ou seja, Portugal perderia seu posto de metrópole. Eles afirmam lá que apenas 0,5% das palavras do Brasil seriam alteradas, enquanto 1,5% das de Portugal passariam por alterações. E isso é demais para os portugueses.  
A língua portuguesa não está correndo riscos e não vai correr enquanto as pessoas conversarem em Português, fofocarem em Português, se declararem amorosamente em Português, usarem o Português para expressar os momentos mais profundos de sua existência e também nos momentos mais íntimos e rezarem e xingarem em Português. A língua é viva, independentemente da forma como seja grafada. O que é preciso olhar é que, no Brasil, a gente tem sim um problema de compreensão na leitura e de redação dessa língua. Mas não por conta dos acentos ou do trema. É por um problema de ensino mesmo. É o Português ensinado e aprendido nas escolas o problema. E a razão para isso é que a Educação nunca é prioridade nos governos. Tanto é que a Comissão nem se preocupa com a assimilação da nova grafia pelos professores e com o seu ensino. Com o tempo isso vai sendo assimilado sem grande sofrimento, basta ter contato com a língua escrita. O acordo de unificação não vai nem melhorar nem piorar o ensino do Português nas escolas, porque, nesse caso, o problema está no ensino e na aprendizagem, e não na Língua Portuguesa.  

Os especialistas acreditam que não há problema em discutir o uso desses termos na escola desde que os estudantes reflitam sobre eles e saibam que o local para praticar a nova criação é exclusivamente na internet. Uma dica: esteja sempre aberto às inovações trazidas pelos estudantes sem considerar a escrita errada nem alimentar preconceitos linguísticos. 

Entender as mudanças da língua ajuda a...   
●  Combater o preconceito.  
●  Conhecer as diferenças entre as modalidades oral e escrita.  
●  Adequar o uso das variantes linguísticas de acordo com o contexto.  

LINHA DO TEMPO   

História da Língua Portuguesa no Brasil   

1500  Os cerca de 5 milhões de indígenas (estimativa), que habitam as terras ocidentais da América do Sul na época da chegada dos portugueses, falam mais de mil línguas, com dois grandes grupos principais: jê (no Brasil Central) e tupi-guarani (no litoral).   

1530  Com a criação das vilas de São Vicente (1532) e Salvador (1549), se dá a entrada oficial do Português no território. Os colonizadores adotam os idiomas indígenas. Mas depois surgem as línguas gerais - próximas às dos índios -, faladas pelos filhos de portugueses e nativas.    

1538 Os africanos escravizados trazem sua cultura (a banto e a sudanesa são as principais), também influenciando o Português. Do banto vêm línguas como o quicongo e o quimbundo. Palavras como bagunça, moleque e caçula são desse grupo e que falamos até hoje.   

1580  A língua geral paulista, de base tupi, é registrada por expedicionários. Os jesuítas e os bandeirantes são responsáveis por difundi-la. Para dizer gafanhotos verdes, fala-se tucuriurie, para esbofetear, eipumpa n sovâ. Ela desaparecerá no século 18.   

1700  Surge a língua geral amazônica, ou nheengatu, de base tupinambá. Algumas palavras: tapioca, açaí, tipóia. Ela ainda é falada por 8 mil brasileiros. Nasce o dialeto de Minas, mistura do Português com a evé-fon, falada por negros originários da região da Costa da Mina, na África.   

1759  Os jesuítas, que conheciam o tupi e ensinavam as línguas gerais aos índios, são expulsos. O marquês de Pombal promulga uma lei para impor o uso do Português. No entanto, as três línguas (tupi, africanas e Português) coexistem por muito tempo no território.   

1808  A chegada da família real portuguesa marca a difusão da língua, com a criação da Biblioteca Real e das escolas de Direito e Medicina. O fim da proibição da existência de gráficas possibilita o surgimento de jornais e revistas e a massificação de uma maneira de falar.   

1850  Com a chegada de imigrantes e o início da urbanização, há a intensa assimilação do Português popular pelo culto e a incorporação de estrangeirismos. Em vez de "tu és", fala-se "você é" e "nós fizemos" divide espaço com "a gente fez".   

1922  A Semana de Arte Moderna leva o Português informal para as artes. Ao mesmo tempo, os migrantes vão para a cidade e o rádio e as novidades urbanas chegam até o campo. Assim, as variedades linguísticas passam a se influenciar mutuamente.   

1950  Com o advento da TV, o americanismo chega ao Brasil e, com ele, novos termos. A criatividade na fala e nas manifestações artísticas movimentam o mundo das palavras. Expressões populares ganham a boca de todos, como "acabar em pizza" e "jogar a toalha".  

1980  A Constituição de 1988 garante o direito de índios e negros residentes de antigos quilombos (local onde viviam escravos fugidos) preservarem seu idioma. Atualmente mais de 220 povos indígenas falam cerca de 180 línguas no território brasileiro.   

1990  A entrada da TV em mais de 90% dos lares acaba com o isolamento linguístico, mas as comunidade reagem às influências, absorvendo, adaptando ou rejeitando-as, mas sempre mantendo sua identidade. Surgem leis contra o analfabetismo. Nasce o internetês                                                                              
Fonte: Museu da Língua Portuguesa            

2000                                                                                                                               
Desde o dia 1º de janeiro de 2009 houve uma mudança na ortografia. Alguns casos deixaram de existir, outros surgiram e alguns sofreram uma pequena mudança. 

2010                                                                                                                                    
É comum encontrarmos erros em twitterfacebook, blogs, de vocábulos grafados, incorretamente, como: "múzicafrorprobrema, broco, arrazou , cazavridopobrematauba, cinco real, ta serto." Quando na verdade queríamos escrever música, flor, problema, bloco, arrasou, casa, vidro, problema, tábua, cinco reais e está certo.  


Bibliografia 
História da Língua Portuguesa - http://historiadalinguaportuguesa.weebly.com/index.html 
As Mudanças da Língua Portuguesa Através dos Tempos - Publicado em 16 de outubro de 2010 em Educação - http://www.webartigos.com   
NOVA ESCOLA Edição 206OUTUBRO 2007 - http://revistaescola.abril.com.br   
A língua portuguesa das redes sociais -Por: Raquel Cozendey em 24/07/13 16:43 http://extra.globo.com