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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Prevenção

Aneurisma cerebral: prevenção garante qualidade de vida

O cérebro é a estrutura mais complexa do corpo humano. Para alimentar esse órgão, circulam aproximadamente 750 ml de sangue por minuto em milhares de microvasos. É como se fossem várias mangueiras destinadas a regar um jardim. Enquanto elas estão com boa estrutura, o jardim recebe o nutriente necessário e da forma correta.
Aneurisma cerebral: prevenção garante qualidade de vidaMas, se uma se desgasta e desenvolve uma bolha, pode se romper e resultar em vazamento. No jardim, porém, a situação é bem menos perigosa que no cérebro.
Essa metáfora remete a um problema que atinge cerca de 5% da população mundial: o aneurisma cerebral. Trata-se de uma dilatação anormal localizada em determinado ponto dos vasos sanguíneos, que em algum momento pode estourar, causando hemorragia e, consequentemente, sequelas como comprometimento vascular e lesões cerebrais. Entretanto, a maioria dos que têm o problema passa a vida toda sem qualquer uma dessas manifestações. O maior risco é de hemorragia, que atinge 20 pessoas, a cada 100 mil, por ano.
“A pessoa nasce com uma fragilidade em pontos localizados na parede da artéria. Ao longo da vida, com a passagem de sangue naquela região, ocorre a dilatação”, explica o dr. Alexandre Pieri, neurologista e gerente médico do Programa Einstein de Neurologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Cérebro em risco

Embora o sangramento dure apenas alguns segundos, há aumento da pressão intracraniana, danificando eventualmente as células da região. Mas, se a pressão for muito elevada, o oxigênio e a circulação sanguínea são interrompidos, o que leva à perda da consciência.
Entre as complicações decorrentes da ruptura do aneurisma estão:
  • Vasoespasmo – os vasos sanguíneos no cérebro podem se expandir e se estreitar de forma irregular, causando espasmos. Isso limita o fluxo de sangue para as células cerebrais, danificando-as.
  • Hidrocefalia - se o rompimento resultar em hemorragia no espaço entre o cérebro e o tecido que o circunda, o sangue pode bloquear a circulação do fluido que irriga o cérebro e a medula – chamado de líquido cefalorraquidiano. Essa condição pode resultar em hidrocefalia (um excesso de líquido que aumenta a pressão sobre o cérebro e pode danificar os tecidos).

Caminhos para o tratamento

Há uma máxima na área médica que afirma: aneurisma encontrado, aneurisma operado. Para o dr. Pieri, a postura vem mudando ao longo dos anos. “A melhor maneira de tratar é levar em conta três fatores: o paciente certo, no momento certo, com o tratamento certo”, afirma.
Isso significa que cada caso deve ser analisado para, então, ser tomada a decisão sobre a intervenção a ser feita: microcirurgia ou técnica endovascular. Esses são os dois caminhos possíveis, pois ainda não há medicamentos capazes de tratar o problema, apenas as complicações decorrentes de uma ruptura.
Os dois tratamentos consistem em obstruir a circulação de sangue no aneurisma, mas cada um tem suas particularidades:
  • Microcirurgia – por meio da abertura do cérebro, coloca-se um clipe metálico na base do aneurisma. Esse é o tratamento clássico e o mais utilizado no país.
  • Técnica endovascular – um microcateter segue da virilha até o cérebro e é posicionado no interior do aneurisma. Através dele são implantadas microespirais de platina, para preenchê-lo.
Inicialmente, esse tratamento se restringia a pacientes com lesões graves e que não podiam ser operados. O desenvolvimento da técnica permitiu sua expansão para outros casos. “A vantagem é poder tratar o paciente assim que se faz o diagnóstico, o que evita novos sangramentos e permite melhor cuidado do paciente com vasoespasmo”, explica o dr. Mário Andrioli, neurorradiologista intervencionista do Einstein.

Detecção precoce

A recuperação é muito melhor, com volta à normalidade na maioria dos pacientes tratados preventivamente
Muitas vezes o paciente descobre a lesão em meio ao tratamento de outra disfunção, ou até em um checkup. “O risco de sangramento varia de 0,2% a 3% ao ano, mas é cumulativo com o passar do tempo. Então, quanto mais jovem a pessoa, maior o risco de sofrer uma ruptura com o avançar da idade”, explica o dr. Reynaldo Brandt, neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Portanto, uma vez diagnosticado um aneurisma cujo tamanho leve a risco de rompimento - e se a idade e as condições de saúde permitirem - é indicado tratamento preventivo, a fim de evitar sangramento. “A recuperação é muito melhor, com volta à normalidade na maioria dos pacientes tratados preventivamente. Naqueles que sofreram uma hemorragia, o grau de recuperação varia muito, de acordo com a gravidade e com as consequências”, explica o dr. Brandt.
Referências Bibliográficas:
Publicada em dezembro/2009

Cabeça explodindo !


Enxaqueca é uma dor latejante que 




atinge mais ou só um lado da cabeça



Bem Estar desta quarta (5) explicou como diferenciar enxaqueca e cefaleia.
Programa também deu dicas de como agir em caso de crise de epilepsia.

Do G1, em São Paulo
10 comentários
Você costuma sentir dor de cabeça? A dor envolve toda a cabeça ou apenas um lado? O Bem Estar desta quarta-feira (5) recebeu a otorrinolaringologista Tanit Sanchez e o neurologista Luís Otávio Caboclo para explicar a diferença entre uma simples dor, a cefaleia, e a enxaqueca.
Segundo o neurologista, a dor de cabeça comum acontece quando há uma sensação de peso na cabeça inteira, sendo mais comum no fim da tarde, a chamada cefaleia tensional. Essa dor geralmente passa com o uso de analgésicos, ao contrário da enxaqueca, que pode não melhorar com esses medicamentos e exigir o uso de anti-inflamatórios ou remédios específicos.
O médico explicou que a enxaqueca é um tipo de cefaleia que atinge apenas um lado da cabeça ou é mais forte apenas de um lado da cabeça, sendo uma dor pulsante e latejante. Além disso, a enxaqueca pode vir associada a outros sintomas e a pessoa pode sentir ainda um incômodo com luzes, barulhos ou cheiros fortes. A otorrinolaringologista Tanit Sanchez explica ainda que há casos de pacientes que têm uma sensibilidade maior a cheiros, como perfumes, por exemplo. Ou seja, ao sentir um odor mais forte, essas pessoas já podem ter uma dor de cabeça mais forte.
A enxaqueca pode vir acompanhada também de aura, um fenômeno neurológico que precede a dor e pode durar de 4 a 30 minutos. A mais comum é a visual, quando a pessoa enxerga luzes piscando, mas podem ocorrer ainda a sensitiva (formigamento de um lado do corpo), a motora (dificuldade de fala) e a com hemiparesia (paralisa um lado do corpo, semelhante ao AVC), como explicou o neurologista Luís Otávio Caboclo. Nesses casos, o paciente já sabe que vai ter dor de cabeça por causa da aura e, por isso, toma o medicamento na hora certa, evitando o surgimento do problema.
No entanto, se a enxaqueca for crônica, é preciso fazer um tratamento de prevenção da dor.
Na maioria das vezes, são usados remédios analgésicos ou anti-inflamatórios, mas se a enxaqueca for muito frequente, é melhor procurar um médico já que o uso excessivo de medicamentos pode levar a uma dor rebote, que ocorre logo após o efeito do remédio e é mais intensa.
De acordo com o neurologista, existem ainda medidas não farmacológicas que podem ajudar no alívio da dor, como exercício físico e atividades relaxantes, como massagem, ioga e ofurô, por exemplo (veja mais dicas no vídeo acima, exclusivo para a web).
Referências Bibliográficas: 
05/03/2014 10h38 - Atualizado em 05/03/2014 14h29

Dor de ouvido?

DOENÇAS E SINTOMAS

OTITE MÉDIA

Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
A otite externa é uma infecção da região da orelha externa, revestida por pele e constituída pelo pavilhão auricular e o conduto auditivo externo que termina numa membrana chamada tímpano. Sua função é localizar a fonte sonora, amplificá-la e levá-la até a segunda região, a orelha média, onde se localiza a tuba auditiva, ou trompa de Eustáquio, que estabelece ligação com o nariz. Na orelha média, o som é amplificado mais ainda, até atingir a orelha interna formada pela cóclea e os canais semicirculares (ou labirinto). Infecção na orelha média é chamada de otite média.
Causa
A otite média aguda é uma infecção por bactérias e vírus que provoca inflamação e/ou obstruções. Se não for tratada pode levar à perda total da audição. Costuma ocorrer durante ou logo após gripes, resfriados, infecções na garganta ou respiratórias. É um tipo de otite comum em crianças, mas pode acometer pessoas de qualquer idade.
Sintomas
Os principais sintomas são: dor muito forte, diminuição da audição, febre, falta de apetite, secreção local. Nos casos mais graves, pode ocorrer a ruptura da membrana do tímpano e ser eliminada uma secreção purulenta misturada com sangue.
Diagnóstico
O diagnóstico se baseia no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos como o otoscópio e o microscópio.
Vacinas
Vacinas contra o Haemophilus influenzae e o Streptococcus pneumoniae protegem as crianças de uma série de infecções menores, entre elas a otite média e a amidalite. Especialmente a vacina contra o pneumococo, consegue reduzir a incidência de otite em 6% ou 7% da população infantil.
Tratamento
O tratamento requer o uso de antibióticos e analgésicos. Em dois ou três dias, a febre desaparece, mas a audição pode exigir mais tempo para voltar ao normal. Quando a perda auditiva não regride, o indicado é investigar se há sinais de secreção retida atrás da orelha média. Caso existam,  ela deve ser retirada cirurgicamente através de uma pequena incisão no tímpano.
Recomendações
* Procure atendimento médico sempre que você e/ou seu filho/a tiverem dor de ouvido. O diagnóstico precoce é a única forma de prevenir complicações ;
* Não se automedique nem siga sugestões de conhecidos para aliviar a dor de ouvido;
* Proteja o ouvido contra a entrada de água quando mergulha ou nada;
* Evite o uso de cotonetes que podem retirar a cera protetora do ouvido ou machucá-lo;
* Limpe, com frequência, as secreções nasais provocadas por gripes e resfriados, a fim de evitar que o catarro se acumule no nariz e na garganta. Essa recomendação vale especialmente para em bebês e crianças pequenas;
* Não amamente seu bebê deitado. Essa posição favorece a entrada de líquidos na tuba auditiva;
* Vacine seu filho contra a gripe, o Haemophilus influenzae e o Streptococcus pneumoniae .

Referências Bibliográficas: 

Fique atento aos sintomas.

Depressão

 visão geral

O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixaautoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
O que é depressão?

Causas

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que oestresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

 sintomas

Sintomas de Depressão

São sintomas de depressão:
  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Depressão

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

 fontes e referências

  • Ministério da Saúde.
Referências Bibliográficas: