Enxaqueca é uma dor latejante que
atinge mais ou só um lado da cabeça
Bem Estar desta quarta (5) explicou como diferenciar enxaqueca e cefaleia.
Programa também deu dicas de como agir em caso de crise de epilepsia.
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Você costuma sentir dor de cabeça? A dor envolve toda a cabeça ou apenas um lado? O Bem Estar desta quarta-feira (5) recebeu a otorrinolaringologista Tanit Sanchez e o neurologista Luís Otávio Caboclo para explicar a diferença entre uma simples dor, a cefaleia, e a enxaqueca.
Segundo o neurologista, a dor de cabeça comum acontece quando há uma sensação de peso na cabeça inteira, sendo mais comum no fim da tarde, a chamada cefaleia tensional. Essa dor geralmente passa com o uso de analgésicos, ao contrário da enxaqueca, que pode não melhorar com esses medicamentos e exigir o uso de anti-inflamatórios ou remédios específicos.
O médico explicou que a enxaqueca é um tipo de cefaleia que atinge apenas um lado da cabeça ou é mais forte apenas de um lado da cabeça, sendo uma dor pulsante e latejante. Além disso, a enxaqueca pode vir associada a outros sintomas e a pessoa pode sentir ainda um incômodo com luzes, barulhos ou cheiros fortes. A otorrinolaringologista Tanit Sanchez explica ainda que há casos de pacientes que têm uma sensibilidade maior a cheiros, como perfumes, por exemplo. Ou seja, ao sentir um odor mais forte, essas pessoas já podem ter uma dor de cabeça mais forte.
A enxaqueca pode vir acompanhada também de aura, um fenômeno neurológico que precede a dor e pode durar de 4 a 30 minutos. A mais comum é a visual, quando a pessoa enxerga luzes piscando, mas podem ocorrer ainda a sensitiva (formigamento de um lado do corpo), a motora (dificuldade de fala) e a com hemiparesia (paralisa um lado do corpo, semelhante ao AVC), como explicou o neurologista Luís Otávio Caboclo. Nesses casos, o paciente já sabe que vai ter dor de cabeça por causa da aura e, por isso, toma o medicamento na hora certa, evitando o surgimento do problema.

No entanto, se a enxaqueca for crônica, é preciso fazer um tratamento de prevenção da dor.
Na maioria das vezes, são usados remédios analgésicos ou anti-inflamatórios, mas se a enxaqueca for muito frequente, é melhor procurar um médico já que o uso excessivo de medicamentos pode levar a uma dor rebote, que ocorre logo após o efeito do remédio e é mais intensa.
De acordo com o neurologista, existem ainda medidas não farmacológicas que podem ajudar no alívio da dor, como exercício físico e atividades relaxantes, como massagem, ioga e ofurô, por exemplo (veja mais dicas no vídeo acima, exclusivo para a web).
Referências Bibliográficas:
05/03/2014 10h38 - Atualizado em 05/03/2014 14h29
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